Na primeira semana de outubro iniciamos a II Oficina de Empatia. A temática da oficina foi “Rótulos na sociedade e relatos aos excluídos”. Com uma rápida confecção e com a ajuda de diversos articuladores, formulamos uma oficina bem sucedida. A oficina contou com a participação, em média, de 8 articuladores. Foram mais de 160 membros participantes e a comissão de apoio à célula como organizadora e mentora do projeto. A oficina de empatia foi criada no ano de 2017 pela facilitadora Débora Nobre, contando com a ajuda de dois ex-articuladores, e hoje membros de comissão, Mateus Magalhães e Beatriz Araújo. A oficina tem o intuito de estimular o pensamento no “nós” e despadronizar o “eu” em situações de convívio social rotineiro.
Nesse ano, trouxemos o assunto sobre os rótulos impostos pela sociedade e depoimentos reais de vítimas destes e/ou vítimas da sociedade padronizada. A oficina iniciou com uma apresentação dos participantes, em seguida partimos para uma dinâmica de rótulos, onde rótulos comuns em nossa sociedade foram colados na testa dos participantes e, pela reação dos outros, ele(a) deveria adivinhar quem era. Foi um momento bem descontraído e leve, justamente para que a próxima fosse trabalhada com atenção. A terceira parte de nossa oficina foi a leitura e discussão dos relatos reais sobre vítimas da sociedade, entre os rótulos estavam os seguintes: Vítima de violência doméstica, nordestino, vítima de racismo, vítima de abuso sexual, anoréxico(a)/bulímico(a), transexual etc. Foi um momento em que “(...) a gente conseguiu interagir, conseguiu transmitir a ideia pro pessoal tanto de falar (...) qual é a proposta do PACCE e a associar a temática que a gente tava trabalhando na oficina com o papel do PACCE na vida de quem faz parte (...), relata Arley, articulador do programa.
A oficina contou com diversos depoimentos em formato de desabafos, onde era notório que as pessoas precisavam falar sobre alguns temas por não haverem espaços aconchegantes e acolhedores na UFC para tratarmos de tal assunto. “Achei a oficina boa, o embasamento utilizado foi bem construído. Gostei de perceber como a interação e a participação dos facilitadores estava sempre presente. Me senti bem na oficina.”, discorre a membro de célula da Thalyta Dutra, Rafaela Landi.
Por último, ocorreu a atividade das frases, onde frases de teor considerado egoísta são distribuídas e quem as lia deveria opinar sobre o que pensa das mesmas. A Oficina de Empatia tem o intuito principal de desenvolver esse sentimento e progredir as ações em relações interpessoais, melhorando o protagonismo e habilidades sociais em uma discussão.
Oficina de Empatia
BEATRIZ Comunicação 0 Comentário 903 Visualizações
Na primeira semana de outubro iniciamos a II Oficina de Empatia. A temática da oficina foi “Rótulos na sociedade e relatos aos excluídos”. Com uma rápida confecção e com a ajuda de diversos articuladores, formulamos uma oficina bem sucedida. A oficina contou com a participação, em média, de 8 articuladores. Foram mais de 160 membros participantes e a comissão de apoio à célula como organizadora e mentora do projeto. A oficina de empatia foi criada no ano de 2017 pela facilitadora Débora Nobre, contando com a ajuda de dois ex-articuladores, e hoje membros de comissão, Mateus Magalhães e Beatriz Araújo. A oficina tem o intuito de estimular o pensamento no “nós” e despadronizar o “eu” em situações de convívio social rotineiro.
Nesse ano, trouxemos o assunto sobre os rótulos impostos pela sociedade e depoimentos reais de vítimas destes e/ou vítimas da sociedade padronizada. A oficina iniciou com uma apresentação dos participantes, em seguida partimos para uma dinâmica de rótulos, onde rótulos comuns em nossa sociedade foram colados na testa dos participantes e, pela reação dos outros, ele(a) deveria adivinhar quem era. Foi um momento bem descontraído e leve, justamente para que a próxima fosse trabalhada com atenção. A terceira parte de nossa oficina foi a leitura e discussão dos relatos reais sobre vítimas da sociedade, entre os rótulos estavam os seguintes: Vítima de violência doméstica, nordestino, vítima de racismo, vítima de abuso sexual, anoréxico(a)/bulímico(a), transexual etc. Foi um momento em que “(...) a gente conseguiu interagir, conseguiu transmitir a ideia pro pessoal tanto de falar (...) qual é a proposta do PACCE e a associar a temática que a gente tava trabalhando na oficina com o papel do PACCE na vida de quem faz parte (...), relata Arley, articulador do programa.
A oficina contou com diversos depoimentos em formato de desabafos, onde era notório que as pessoas precisavam falar sobre alguns temas por não haverem espaços aconchegantes e acolhedores na UFC para tratarmos de tal assunto. “Achei a oficina boa, o embasamento utilizado foi bem construído. Gostei de perceber como a interação e a participação dos facilitadores estava sempre presente. Me senti bem na oficina.”, discorre a membro de célula da Thalyta Dutra, Rafaela Landi.
Por último, ocorreu a atividade das frases, onde frases de teor considerado egoísta são distribuídas e quem as lia deveria opinar sobre o que pensa das mesmas.
A Oficina de Empatia tem o intuito principal de desenvolver esse sentimento e progredir as ações em relações interpessoais, melhorando o protagonismo e habilidades sociais em uma discussão.
Texto e foto por: Débora Nobre.
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